O município de Fraiburgo foi palco na sexta-feira (11), da abertura oficial da colheita da maçã. A solenidade de abertura aconteceu em um dos salões nobres do Hotel Renar e contou com a presença de várias autoridades, entre elas o diretor de Planejamento e Inovação da Cidasc e presidente interino da Cidasc, Junior Kunz, o gestor do Departamento Regional de Caçador, Luís Felipe Sperry Bratti, e profissionais da Cidasc de Videira.
“Maior produtor de maçã do Brasil, Santa Catarina se destaca não só pelo volume de produção, mas também pela sanidade dos pomares e qualidade das frutas. É época de colheita de maçã em Santa Catarina e o meio oeste é um dos responsáveis pelo status catarinense de região produtora e de ocupar posição mais competitiva nos mercados nacional e internacional.
O Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, da Cidasc e da Epagri, vem executando ações em todos os setores do agro. Não somos somente um estado produtor, somos um estado organizado e forte, que nos torna protagonista na sanidade agropecuária, na produção de alimentos e na geração de trabalho e renda”, destaca o diretor de Planejamento e Inovação e presidente interino da Cidasc, Junior Kunz, que representou o governador o Carlos Moisés e o secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva, na solenidade de abertura.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Produtores de Maçã – ABPM, Fraiburgo é responsável por pouco mais de 30% da produção da fruta no Estado de Santa Catarina e representa 16% da produção nacional. Fato este que intitulou a cidade de “Terra da Maçã”.
Em Santa Catarina, as principais variedades produzidas são Gala e Fuji. O estado catarinense também faz parte da única região do mundo a erradicar a Cydia pomonella. Desde 2014, a praga, também conhecida como traça da maçã, não causa prejuízos aos produtores rurais catarinenses.
A Cydia Pomonella é uma pequena lagarta conhecida como bicho-da-maçã e que forma galerias na fruta, derrubando-a do pé antes de ficar madura. Originária da Ásia e Europa, castiga plantações de países como a Argentina, Uruguai e Estados Unidos é considerada o pior inseto praga da fruticultura no mundo e mantê-la fora de Santa Catarina exige um trabalho contínuo de fiscalização e monitoramento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e dos produtores rurais.
“A abertura de mercados é um dos resultados obtidos após um trabalho estratégico e sistemático de monitoramento, vigilância, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas por todos os envolvidos na cadeia produtiva catarinense”, avalia Junior Kunz.
Fonte: São Joaquim Online