Eles são paulistas, com idade entre 30 e 39 anos, permaneceram em torno de oito dias no destino e tiveram um gasto médio de R$ 372 por dia. Estes são alguns dos números que ajudam a traçar o perfil do viajante que visitou Santa Catarina de dezembro a fevereiro e que pernoitaram pelo menos uma noite no estado. A pesquisa, contratada pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e SANTUR, foi realizada na sala de embarque do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, a partir da entrevista com 500 visitantes.
Os dados foram apresentados ao Conselho Estadual de Turismo pela equipe do Observatório de Turismo da SOL nesta terça-feira, 8, na reunião realizada na sede da Secretaria, na Capital. “Embora seja a primeira pesquisa e não temos ainda uma série histórica, estes indicadores já nos auxiliam conhecer quem é o nosso visitante e a focar no que pode ser melhorado”, destaca o secretário Tufi Michreff Neto.
Além de uma ferramenta útil para o planejamento de ações voltadas ao recebimento desse turista, o estudo traz informações estratégicas para trabalhar o posicionamento de Santa Catarina como destino para esse público. “Esse disgnóstico é crucial para qualificar os serviços ofertados, para que esse turista não apenas retorne, mas divulgue a experiência”, acrescenta a analista de turismo da SOL, Luana Emmendoerfer. Dos entrevistados, 88,6% são brasileiros e 11,4% estrangeiros. Do público brasileiro, 61,6% são da região Sudeste do país, sendo que um terço é paulistano.
Quanto a faixa etária, 28,4% dos visitantes tem entre 30 e 39 anos, tanto para homens como para mulheres e 17,8% entre 40 e 49 anos, totalizando 46,2% dos entrevistados. O nível de escolaridade compreendeu 46,2% com superior completo e 21,4% com pós-graduação, mestrado e/ou doutorado. Com relação à renda mensal, a média individual ficou em R$ 6,8 mil. Já a renda mensal familiar foi de R$ 9,8 mil em média, e as maiores parcelas ficaram entre 5,1 a 10 salários mínimos para 27,6% dos entrevistados e 10,1 a 20 salários mínimos para 21,6%, totalizando 49,2%. A média de dependentes dessa renda familiar foi de duas pessoas. Com relação ao grupo da viagem, 35,2% viajaram em família e 30% sozinhos. Para os entrevistados, o que mais atrai em Santa Catarina são: sol e praia (71,2 %); natureza, ecoturismo e aventura (34,6%); e cultura (29,4%), sendo que, dentre as opções, 25,2% foram visita familiar, gastronomia e visita a amigos.
O tempo médio de permanência no destino foi de oito dias. Quanto ao meio de hospedagem, 56% dos visitantes ficaram em hotel ou pousada, 25,8% hospedaram-se em casas de amigos ou parentes e 12,2% preferiram imóvel alugado. Do grupo entrevistado, 34% estava visitando pela primeira vez o estado, mas 66% afirmou que já havia visitado Santa Catarina de três a quatro vezes. Durante essa viagem, 11,6% se hospedou na região do Vale do Itajaí e 80,4% na Grande Florianópolis, sendo que 73,2% na Capital. Com relação aos itens melhor avaliados, o destaque foi o acolhimento da população, com 51,4%, seguido por alojamento/hospedagem, com 37,8% e limpeza pública, com 26,8%. Para 64,2% dos entrevistados, a segurança pública teve conceito “bom”, assim como o segmento resturantes/gastronomia (55,4%) e diversões noturnas (37,6%). Foram avaliados com o conceito “ruim” o aeroporto (23,6%), a mobilidade (13,8%) e o preço dos serviços (9,6%).
Fonte: Turismo Online
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