Principal aliada do turista na atualidade, a tecnologia tem papel fundamental no processo turístico, desde a pesquisa de destinos, à compra de passagens, escolha de hospedagens e mapeamento de restaurantes e passeios. Para debater a transformação digital no setor, o Sebrae, o Ministério do Turismo e a Embratur vão reunir gestores públicos, coordenadores dos projetos de destinos turísticos inteligentes, lideranças, empresários e universidades no Turismo Summit. O evento, realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, em Brasília, tem o objetivo de disseminar os novos conceitos mundiais do setor. As inscrições estão abertas e podem ser feitas neste link.
De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), o turismo foi responsável por um em cada cinco empregos gerados no mundo nos últimos 10 anos e emprega 7 milhões de pessoas no Brasil. No turismo, as mudanças tecnológicas fizeram com que o setor evoluísse da dinâmica de destinos analógicos (tradicional, off-line), para os digitais (multicanal, online) e, agora, o desafio é transformá-los em inteligentes (sensoriais).
“Neste mundo cada vez mais conectado, o setor turístico tem que entender o que o turista deseja e propor soluções que o ajudem desde a hora de planejar a viagem até o momento de efetivamente desfrutar dos atrativos e comodidades que o destino tem a oferecer. Essa é uma preocupação tão presente que a própria Organização Mundial do Turismo resolveu dedicar o Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro, ao debate das transformações digitais no setor”, afirmou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.
No âmbito dos pequenos negócios, a necessidade de se adequar neste cenário cada vez mais tecnológico e competitivo está cada vez mais presente. “As novas relações de consumo referenciadas pela emergente economia digital vêm influenciando mudanças muito rápidas nas relações de consumo e geram novos desafios a todo o ecossistema do turismo. E como a maioria são pequenos negócios, é fundamental que os empresários desse setor estejam atentos às demandas do novo perfil do turista, cada vez mais digital, independente e em busca uma experiência mais sensorial e integrada quando viaja”, pondera a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.
Especialistas observam que o turismo tem interações diretas ou indiretas com 52 outras atividades econômicas, constituindo uma malha ampla e complexa de encadeamento, que, a partir da internet, passou a ter uma lógica diferente de atuação. Os intermediários tradicionais, como as agências de viagens, ganharam a concorrência de plataformas digitais e das Online Travel Agencies (OTA). Com isso, o turismo está mais digital do que nunca. Isso tem feito surgir uma variedade de novos modelos de negócios, que estão movimentando esse mercado.
Fonte: Ministério do Turismo
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