Para auxiliar empreendedores de Santa Catarina impactados pela crise econômica, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) disponibilizou em 2021 recursos na ordem de R$ 159 milhões para financiar projetos de investimentos ou como fonte de capital de giro. Os valores ajudaram a manter negócios e empregos, por exemplo, nas empresas de agências de viagens, empreendimentos turísticos de médio e grande porte, hotéis e pousadas, restaurantes e lanchonetes, transporte de passageiros, etc.
“Acreditamos que apoiar o setor e toda a cadeia do turismo, em meio aos efeitos e prejuízos da pandemia, tem ajudado na reestruturação e desenvolvimento deste importante segmento na nossa economia regional. A entrega destes valores envolve a união de esforços entre BRDE, Governo do Estado de Santa Catarina e Agência de Santa Catarina de Desenvolvimento do Turismo (Santur)”, destaca o vice-presidente e diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito, Marcelo Haendchen Dutra.
Além de recursos próprios do banco, os valores também foram disponibilizados por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) do Ministério do Turismo, e do SC Mais Renda Empresarial, programa do Governo do Estado, com subsídio integral dos juros, operacionalizados pelo BRDE. Os projetos contemplados são para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos, além da compra de equipamentos e capital de giro isolado, principalmente, para micro e pequenas empresas – recursos que ajudam no fluxo de caixa.
“Em Santa Catarina, desde o início da pandemia (março de 2020), o BRDE já disponibilizou R$ 211,5 milhões para o setor. Os investimentos para o turismo, além de ajudar os empresários a desenvolver seus negócios, têm sua importância social por manter e ajudar a gerar mais empregos e atrair renda para o Estado”, comemora o diretor financeiro do BRDE, Eduardo Pinho Moreira.
O setor do turismo foi um dos mais afetados com a pandemia e, em resposta a isso, foram tomadas diversas medidas para ajudar a aliviar os impactos financeiros nesse setor. Entre elas, houve redução do teto de encargos financeiros para projetos (obras civis) e capital de giro isolado, baixando de 6% e 7% para até 5% a.a. + Selic. Aumento da carência para capital de giro isolado, passando de 6 para até 12 meses, com a suspensão do pagamento de juros por até 6 meses durante o período de carência, devendo o saldo ser capitalizado.
Ainda foram tomadas medidas para ajudar a economia durante a pandemia. Houve aumento do prazo de financiamento para capital de giro isolado de 48 para 60 meses, extensão das linhas de crédito para todos os portes (MEI, micro, pequenas, médias e grandes empresas), suspensão dos limites impostos a aplicação dos recursos do Fundo, permitindo a aplicação de 100% no capital de giro, entre outros.
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Ricardo Gomes Dias
Assessoria da Diretoria BRDE Santa Catarina
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